"Quem falou que tocar maracas não da dinheiro"

Passando por um processo de mudanças,

enriqueço o meu baú de experiências

em uma retomada moderada ao mundo esquisito,

de repente em um acorde limpo, apenas um pedal no bumbo,

em um verso que soa "mudo"

naquela frase exagerada

aonde o homem conhece o pau e a espada

juntos na harmonia de um só.

De peito aberto ao infinito,

vejo que me libertei daquela bobagem mastigada,

uma imensa rotina saturada...

planejamentos solitários de um a um,

a diferença dos idênticos é a moda do momento.

A mudança pode ser a arte de aceitar.
Aceitar o caminho, aceitar o destino, aceitar a idade.

e até a insatisfação do irrelevante,

já que o caminho para o montante

é a triste e futura realidade.

Na nova estrada receio que logo mais

seremos superados novamente

já que o diferente começa a ficar diferente

pelo simples fato de parecer cada dia mais atraente.

Vejo o meu aspecto de viver com a cultura do meu povo cada vez mais complicada e fico me perguntando se algum dia haverá uma reversão!