segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O experimentalismo sem fronteiras

Da evolução se descobre que muitas coisas são iguais,
algumas, de tão iguais se tornam banais.
Se tentássemos reproduzir hoje, um mesmo show, com os mesmos equipamentos e os mesmos músicos de 40 anos atrás, inevitavelmente, algo sairia diferente.
Nada poderia ser como antes, não se pode imitar um sentimento.
Até que ponto iremos inventar coisas novas se baseando nas velhas?
Seria isso de fato "inventar"?
Ou usar do que ja foi criado para experimentar?
Porque a "refilmagem" não pode ser melhor que a original?
Porque esperar que uma "releitura" seja igual a primeira obra?
O experimentalismo seguirá rompendo barreiras,
lutando contra críticas e Deuses da verdade.
Bandas boas irão sofrer eternamente com "o fantasma dos beatles"
Jovens pilotos brasileiros irão sofrer eternamente com "o fantasma do Senna"
Jovens pugilistas irão sofrer eternamente com "o fantasma do Mike Tyson"
Jovens talentos do futebol "jamais serão como Pelé e Maradona"

Sendo assim, se torna cada vez mais dificil enovar enquanto o experimentalismo for julgado o mesmo que "destruir obras prontas".

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